E, tudo começou com: "Oh, Mãe! E, depois como é que faço?" Experiências culinárias de uma transmontana, que fazia as coisas um pouco "a olho". Sabores e aromas de todos os tempos. Um espaço que pretende ser um livro de receitas para recordar... e não só.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Natal... é quando um Homem quiser!
Curiosidade:
O tronco de Natal é uma sobremesa típica de França. Representa o tronco de madeira que se queima na chaminé durante a noite de Natal. A origem da sobremesa é o tronco que antigamente se procurava nos bosques, na véspera de Natal, e que se colocava no centro da chaminé. Este ritual tinha um significado particular: o fogo da madeira destinava-se a agradecer o sol, tão vital no Inverno.
Assim, aqui vai a minha receita de Tronco de Natal...
Para fazer o tronco:
6 ovos
6 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
Para o recheio e cobertura:
1 chávena (chá) de leite
½ chávena (chá) de água
1 colher (sopa) de farinha
1 colher (sopa) de manteiga
60 grs. de chocolate em barra
Modo de Fazer:
Comece por untar com manteiga e polvilhar de farinha um tabuleiro rectangular.
De seguida separe as gemas das claras; bata as gemas com o açúcar até obter um preparado esbranquiçado. Adicione com cuidado a farinha e o fermento. Mexa bem. Por último junte as claras com cuidado. Vai ao forno a 180º. Convém verificar a cozedura.
Retire e volte o tabuleiro num pano polvilhado de açúcar; espalhe metade do creme do recheio.
Corte o rolo, da forma que entender para formar o tronco. Coloque num prato de servir e, cubra com o restante creme. Decore a gosto.
Creme de Chocolate:
Leve um tachinho ao lume com o chocolate partido, a manteiga e o leite. Deixe derreter lentamente. Dissolva a farinha na água com o açúcar. Quando o leite começar a ferver junte o preparado de farinha com cuidado. Mexa sempre, retire e bata durante alguns minutos; aplique depois de frio.
E, Bom Apetite.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Parabéns Izilda... 97 anos!
sábado, 2 de janeiro de 2010
Cantar dos Reis...
Por essas aldeias (e não só) costumava-se cantar os Reis de porta em porta.
Cantiga:
«...Boas festas, Boas Festas,
Aqui haja neste dia,
Que nos manda o Rei do Céu,
Com prazer e alegria.
Boa noite meus senhores
Escutai e ouvireis
Somos todos malta fixe
Que vos vem cantar os reis.
Meus Senhores e Senhoras
Nós viemos cá cantar
Nesta noite assim tão fria
Viemos para os alegrar.
Levante-se daí senhora,
Desse banquinho de prata,
Venha-nos dar as Janeiras,
Que está um frio que mata.».
Quando as pessoas os recebiam e retribuíam com alguma coisa, era costume agradecer; e, agradecia-se assim:
«...Boas festas, Boas Festas,
Aqui haja neste dia,
Que nos manda o Rei do Céu,
Com prazer e alegria
E agora para terminar,
Vou alegre e sorridente,
vamos Cantar a outra porta,
Alegrar a outra gente!».
Quando as pessoas não davam nada, cantava-se da seguinte forma:
«...Estes Reis que aqui cantamos
Tornamos a «descantar»…
Estes barbas de farelo
Não tem nada que nos dar!».
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